terça-feira, 25 de outubro de 2011

SHORTBUS


Sinopse:

Sofia (Sook-Yin Lee) é uma terapeuta de casais que nunca teve um orgasmo. Entre seus pacientes estão James (Paul Dawson) e Jamie (PJ DeBoy), que mantém uma relação que começa a dar passos maiores. Há ainda Severin (Lindsay Beamish), uma dominatrix que mantém sua vida em segredo e não se abre para as pessoas. Eles se encontram regularmente no Shortbus, um clube underground onde arte, música, política e sexo se misturam.

Ficha Técnica:

Título original: Shortbus
País: EUA
Ano: 2006
Direção: John Cameron Mitchell
Duração: 101 min
Gênero: Drama
Atores: Sook-Yin Lee, Paul Dawson, Justin Bond, Lindsay Beamish, PJ Deboy, Raphael Barker e Peter Stickles.
Formato: DVDRip.XviD
Disposição: Torrent

Meu comentário:

Filme muito bom, com excelente atuações, trilha sonora impecável, que auxilia a narrativa e desfecho do filme. Não gosto de classificar o gênero dos filmes, porque para alguns filmes isso acaba por limitá-los, e este é um caso típico. Quem assistir encontrará comédia, drama, sexo explícito, romance. O bacana mesmo é a maneira como o diretor conduziu o tema: relações amorosas aliado à superação de problemas diversos. O que te dá prazer? Bom filme...

P.S: CONTEM CENAS DE SEXO EXPLÍCITO


domingo, 23 de outubro de 2011

FAT, SICK AND NEARLY DEAD


Sinopse:

Já ouviu falar em "Juice Fast"? Pois então acompanhe a jornada de Joe Cross, um obeso, dependente de uma infinidade de "remédios", que decide mudar radicalmente sua alimentação durante 60 dias.
Baseada somente em sucos verdes, a dieta, além de altamente nutritiva, faz com que se perca peso rapidamente ao mesmo tempo que problemas como pressão alta, colesterol, diabetes e outras doenças relacionadas ao estilo de vida "fast-food" desapareçam sem ajuda de medicamentos.
O segredo é basicamente o mesmo do já exposto em outros documentários aqui elencados: Comida vegetariana, crua e orgânica.
Se isso tudo lhe soa como anúncio de pílulas milagrosas em programas de TV charlatões, veja esse documentário e mude radicalmente sua vida.

Ficha técnica:

Direção: Joe Cross e Kurt Engfehr
País: Austrália
Ano: 2010
Duração: 97 min
Gênero: Documentário

Meu comentário:

Um video de utilidade pública, fascinante e que gostaria muito que fosse disponibilizado em português-br, mas enquanto isso não acontece, quem puder assistir irá acrescentar conhecimento indispensável a uma vida saudável.
P.S: Se alguém puder ajudar com a tradução, ficarei muito grato. 


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ABRIL DESPEDAÇADO

Sinopse:


Em abril de 1910, na geografia desértica do sertão brasileiro vive Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo que é impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa então a questionar a lógica da violência e da tradição.


Ficha Técnica:

Título Original: Abril Despedaçado
Lançamento: 2001 
País: Brasil
Direção: Walter Salles
Atores: José Dumont, Rodrigo Santoro, Rita Assemany, Luiz Carlos Vasconcelos
Duração: 105 min
Gênero: Drama
Qualidade: DVDrip
Legenda: S/L
Áudio: Português BR


Comentário:



No filme Abril Despedaçado, Walter Salles fala do naturalismo como um fato da cultura dos povos. O naturalismo faz as coisas funcionarem como um relógio suíço. A vida é apresentada como um ato regulado por determinações concretas: a luta pela terra; a família como unidade de trabalho e de combate; o princípio do prazer em um plano remoto. Há essa tirania do princípio da realidade sobre o princípio do prazer. Trata-se de uma linha narrativa que vai quebrando as resistências do espectador. Depois, o espectador entra, com facilidade, na identificação com o personagem mais trágico: a criança que escolhe a morte. No trágico, o sujeito, em nenhuma hipótese, cede o seu desejo. Nele, o desejo é a resistência ao poder. E, no entanto, há este elemento da tragédia clássica que permanece como uma interrogação ao espectador: se o herói jamais escolhe a morte, então a criança não é um herói trágico. Qual é o desejo da criança no Abril despedaçado? Ela não quer que o irmão mais velho morra! Quando este irmão mais velho vira "o cabra marcado para morrer", o irmão menor expressa seu desejo publicamente em um claro desafio à tirânica autoridade paterna. Aí, ele opõe seu desejo à existência da vida como cultura política.
Neste filme, Walter Salles usa a estética do deserto para falar de um fenômeno universal na espécie humana: a cultura política. O desejo do irmão mais novo instala a philia como um traço universal da subjetividade humana. No filme, aphilia - uma categoria política da cultura grega clássica - cai no buraco negro do écran simbólico e retorna como uma partícula que vai compor uma subjetividade que se contrapõe a qualquer cultura política. A amizade entre os dois irmãos é um elemento da resistência à ordem patriarcal, é um elemento inscrito, como sentido, nas relações de poder entre a philia e a cultura política. O irmão mais velho leva, clandestinamente durante a noite, o mais novo a um espetáculo circense no vilarejo. Na volta para casa, o mais velho é castigado duramente pelo pai. Ele paga por ter realizado o desejo do irmão mais novo, desejo que abala o princípio de realidade da ordem patriarcal no pequeno sítio rural hiper-realista. Ora, este mesmo desejo do irmão mais novo leva o mais velho ao encontro de uma jovem mulher misteriosa que engole fogo e é trapezista; ela é capaz de tocar fogo no desejo dos corpos resignados para a morte; ela é capaz de encantar o corpo e o coração dos desesperançados no vôo do trapézio; é o anjo cor de jambo do erotismo gilbertiano. E assim, os desejos são o motor de uma resistência ao poder patriarcal e ao fatalismo da existência na cultura política do deserto.
Nesse filme terno e comovente, o amarelo-deserto é a cor que, em seu funcionamento como significante-mestre desta linguagem cinematográfica, articula uma fala que remete o espectador para o universal. Além de evocar a Escritura Sagrada do deserto, ela encadeia romances e ensaios modernos: A Relíquia (Eça de Queiroz); A vida de Jesus (Renan) e outros. No Brasil, Raduam Nassar é o romancista que criou a estética do deserto no nosso espaço romanesco. No Zaratustra, Nietzsche usa a estética do deserto como um signo da aristocracia do espírito. Já Deleuze pensa o guerreiro nômade como a máquina de guerra da estética do deserto. No filme, o guerreiro nômade é a máquina de matar. Há também a máquina de morrer na figura do cabra marcado para morrer. Esta é a metáfora do povo do terceiro mundo. Neste universo de máquinas reguladas por determinações cegas, os homens e os bois-trabalhadores se equivalem. Os dois bois da moenda são os personagens que, junto com o moendeiro, mostram a equivalência, pela metáfora, entre a natureza e a máquina na esfera do trabalho alienado. E esta é a metáfora do filme que mais surpreende o espectador. Pois, é como se o narrador dissesse para o espectador: mas afinal você ainda não entendeu a nossa desgraça? Para o espectador, resta esta fórmula inquietante: sou um boi-trabalhador nesta narrativa do maravilhoso? Fórmula hegeliana do trabalho alienado. Este talvez seja o único momento que o filme age sobre o espectador como um exercício de crítica do ato de assistir uma película. O espectador do cinema industrial americano é certamente o alvo deste exercício de poder. Este espectador é os bois que continuam circulando sem parar mesmo depois do fatigante dia de trabalho ter terminado para eles. O cinema americano faz os espectadores circularem eternamente na cultura industrial como subjetividade da lógica da mercadoria. É o mito de Sísifo no discurso do capitalista.
É admirável encontrar em um filme a construção, tão bem realizada, de um conceito de cultura política. E no filme, o espectador tem a experiência simbólica da sua cultura política. Para o espectador, o filme realiza a inscrição da sua cultura política no espaço simbólico universal. Neste riacho da caminhada, o espectador não é mais um espectador, ele é o sujeito que vive, com os personagens, a experiência da tragédia pós-moderna na superfície da cultura política. Neste plano do filme, o sacrifício não advém do dever, do supereu; ele não remete o espectador para a esfera do dever da sociedade burocrática, ele é a vontade do ego modelada pelo desejo das criaturas maravilhosas que habitam a narrativa de Abril Despedaçado. No ego, o desejo e o princípio do prazer existem como fenômenos universais que dissolvem a ordem patriarcal; e fazem o espectador esquecer da ordem burocrática. Seria isto também uma alusão ao fim do poder repressivo na contemporaneidade? No Freud moderno, o supereu é a in poder repressivo. Talvez uma das idéias do filme seja a de dar novos usos para o supereu freudiano em crise. Há uma cena na qual o riso da família - a mãe e os dois filhos - faz o pai tirânico dar gargalhadas incontroláveis. O riso do pai patriarcal não é uma quebra no mecanismo fatal da cultura política do deserto? Ele não pode ser olhado como uma esperança de alteração da fatalidade secular? Na cena, o riso do pai estraga a festa de risos da mãe com os filhos. Tal riso tira o prazer do riso dos outros. A mãe e os filhos param de rir, e o riso tirânico ressoa sozinho no deserto de homens e idéias. Será que para Walter Salles, essa cultura eletrônica - que agencia o desejo e o princípio do prazer em uma escala industrial - é o riso patriarcal capaz de calar a festa da cultura brasileira?
E para o leitor cético, há a oportunidade rara de jogar esta praga da atualidade, o ceticismo, na lata de lixo do cinema. Basta assistir uma única vez a este belo e sensato filme de Walter Salles. Para quem ainda trabalha com cultura brasileira, trata-se de um filme obrigatório. (José Paulo Bandeira da Silveira)








segunda-feira, 10 de outubro de 2011

MEU IRMÃO QUER SE MATAR

Sinopse:

Harbor (Adrian Rawlins) é um homem bondoso que passa sua vida inteira tentando cuidar de Wilbur (Jamie Sives), seu irmão mais novo com tendências suicidas. Os irmãos crescem inseparáveis, até que o pai morre quando eles estão lá pelos 30 anos. De herança, a dupla recebe um sebo que vende livros. É lá que eles conhecem Alice (Shirley Henderson), que entra na loja acompanhada de sua filha Mary (Lisa McKinlay). Alice é faxineira num hospital das redondezas e vende os livros que os pacientes deixam nos quartos à medida que são desocupados. Harbour apaixona-se por Alice, fazendo com que os quatro vivam cada vez mais próximos. 

Ficha Técnica:

Título no Brasil: Meu Irmão Quer se Matar
Título Original: Wilbur Wants to Kill Himself
País de Origem: Dinamarca / Reino Unido / Suécia / France
Gênero: Comédia/Romance
Tempo de Duração: 105 minutos
Ano de Lançamento: 2002
Direção:  Lone Scherfig
Formato: AVI
Áudio: Inglês
Legenda: Português BR 

Crítica

Meu Irmão Quer Se Matar apresenta um humor agridoce numa trama envolvente e emocionante. Não existe maniqueísmo por aqui e os finais felizes estão longe do convencional. Ao colocar lado a lado dois irmãos tão diferentes e ao mesmo tempo parecidos entre sim, o filme questiona o que é, afinal, a justiça. Que, aqui, não existe. A história parte de um ponto absurdo, representado pelo irmão que nunca consegue se matar, caminhando para o realismo livre de mocinhos e bandidos. Trata-se de uma produção digna, cujos personagens, sofridos, ficam longe do "dramalhão". Simples e tocante, Meu Irmão Quer Se Matar emociona sem se esforçar muito e esse é o mérito da produção, repleta de boas interpretações. (Angélica Bito)


terça-feira, 4 de outubro de 2011

O HOMEM DUPLO

Sinopse:




A história se passa num futuro, onde os EUA perderam a guerra contra as drogas. Neste cenário, o policial Bob Arctor (Keanu Reeves) é um dos muitos agentes que cederam ao vício de uma popular substância química que divide a personalidade dos usuários em duas. A situação se complica quando o alter-ego de Bob Arctor, Fred (Keanu Reeves). O traficante passa a ser caçado pelos segmentos das polícia comandado pelo próprio Fred... O filme foi rodado com a mesma técnica utilizada em "Walking Life" 2001, também dirigido por Richard Linklater, na qual os atores filmam normalmente suas cenas e depois são transformados em animação. No elenco, além de Keabu Reeves, estão: Winona Ryder, Robert Downey Jr., Woody Harrelson e Rory Cochrane.


Ficha Técnica:


Título Original: A Sacanner Darkly
Gênero: Ação/Animação
Direção: Richard Linklater
Tempo de Duração: 100 min.
Ano de Lançamento: 2006
Qualidade: DVDRIP
Formato: AVI
Áudio: PT BR
Legenda: S/L






 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

MARY E MAX - UMA AMIZADE DIFERENTE

Sinopse:

É o conto (ou, de acordo com o próprio filme, “baseado em uma história real”) de dois personagens bastante distintos que passam a se corresponder por cartas e formar uma amizade. Mary é uma garotinha de 8 anos que não possui amigos e é vítima de “bully” na escola. E Max é um homem obeso de 44 anos que sofre de síndrome de Asperger e também não possui amigos. A história gira em torno de suas cartas e das consequências que elas causam. 

Ficha Técnica

Titulo Original:Mary And Max
Título Traduzido: Mary e Max
Gênero: Animação
Duração: 88min
Diretor:Adam Elliot
Ano de Lançamento: 2009 

Informações:

Tamanho: 268 MB
Resolução: 608 x 336
Frame Rate: 23 Fps
Formato: DVDRip

Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Codec do Vídeo: RealVideo
Codec do Áudio: RealAudio
Idioma: Português 

Meu comentário

Sensível, delicado, genial. Pra quem curte animação de ótima qualidade e adora conhecer os meandros das relações humanas, taí. Espero que apreciem.



Obs: Pessoal, é só esperar alguns minutos que o download é liberado pelo protetor de links. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

REVÓLVER - DUBLADO

Sinopse:

Depois de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes e Snatch - Porcos e Diamantes, Guy Ritchie volta em Revólver, a história do perturbado Jake, bandidão que sai da cadeia disposto a vingar os anos em que esteve preso. Sua missão é destruir a vida de Macha, um poderoso chefão que passa a maior parte do tempo vestido de rídiculas cuecas, mas que manda matar sem dó. Os dois se envolvem com Lord John, o mais temido de todos os facínoras. Jake, Macha e Lord não são flores que se cheirem. O encontro dos três é nitroglicerina pura pronta para explodir.

Ficha Técnica:

Título no Brasil: Revólver
Título original: Revolver
País de Origem: França/Reino Unido
Gênero: Ação/Aventura
Duração: 115 min.
Ano de Lançamento: 2005
Formato: AVI 
Direção: Guy Ritchie

Meu comentário:

Um filme brilhante, talvez um dos melhores que já tenha assistido. Sua singularidade está no tema: id, ego e superego, os mesmos descritos por Freud e Jung, embora não seja em vão que o cinema seja a 7ª arte, pois o filme conseguiu aproximar-nos de um tema que muitos livros não foram capazes por seu rigorosismo técnico. O filme não entra em toda essa bagunça psicológica, mas detêm-se, principalmente, em apresentar-nos o Ego. Impossível tratar deste tema de forma suscinta ou objetivamente clara, desta forma, é um filme para "mentes curiosas". Guy Ritchie é fodástico, então fica difícil fazer uma comparação com seus outros filmes, mas garanto é igualmente bom.

Frases do filme

Há algo sobre você mesmo que você não sabe. Algo que você nega existir. Até ser tarde demais para fazer alguma coisa a respeito. É o único motivo pelo qual você levanta toda manhã. O único motivo pelo qual você aguenta o chefe intragável, o sangue, o suor e as lágrimas. É o porque você quer que as pessoas saibam o quanto você é bom, atraente, generoso, engraçado, maluco e inteligente. Tenha medo de mim ou me reverencie. Mas por favor, me considere especial. Compartilhamos um vício: a necessidade de aprovação. Todos nós queremos um tapinha nas costas e o relógio de ouro, o grito da torcida. Olha só o garoto inteligente com o brasão polindo o troféu. Continue brilhando diamante maluco! Afinal somos macacos de terno, implorando pela aprovação dos outros. Se soubéssemos disso, não faríamos isso tudo. Alguém está escondendo isto da gente e, se tivéssemos uma segunda chance, você perguntaria: por quê?

O ego é o pior dos trapaceiros em que podemos pensar, em que podemos imaginar, porque você não o vê.

O problema é que o ego se esconde no último lugar em que você procuraria: em si mesmo!

Ele disfarça os pensamentos dele com os seus pensamentos e os sentimentos dele com os seus sentimentos. Você acha que é você.

As necessidades das pessoas de proteger seus próprios egos não conhece limite. Elas mentem, roubam, enganam, matam, fazem o que for preciso para manter o que chamamos de fronteiras do ego.

As pessoas não têm idéia de que estão numa prisão, não sabem que há um ego, não conhecem a diferença.

Primeiro, é muito difícil para a mente aceitar que há algo além dela mesma. Algo mais valioso e mais capaz de discernir a verdade em si.

Na religião, o ego se manifesta como o demônio e, é claro, ninguém percebe o quanto o ego é esperto porque, ele criou o demônio para que você culpe o outro.
Ao criarmos este inimigo externo imaginário, criamos um inimigo de verdade para nós mesmos e isto se torna uma ameaça real para o ego, mas isso é também criação do ego.
Não existe nenhum inimigo externo, não importa o que a voz na sua cabeça diga. Toda a percepção do inimigo é a projeção do ego como inimigo.

O seu maior inimigo, é a sua própria percepção, sua ignorância, o seu ego. 










terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quarta B

Sinopse:

Uma professora e um zelador chamam os pais de 15 alunos na escola para discutir um problema: um pacote de maconha foi encontrado debaixo de uma das carteiras. Agora, eles precisam discutir o que deve ser feito. A proposta foi tentar entrar na cabeça da criança, usando a droga. Isso causa muita discussão, acusações e revelações, enquanto cada um tenta livrar a sua família da culpa. 

Ficha Técnica

Título no Brasil: Quarta B
Título Original: Quarta B
País de Origem: Brasil
Gênero: Comédia / Drama
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 2005
Direção: Marcelo Galvão

Elenco:

Christiano Cochrane
Deto Montenegro
Antônio Destro
Malu Bierrenbach
Marcos Bao
Henrique Benjamin
Cesar Birindelli
Fernada Couto
Livia Doblass
Tobin Dorn
Marcos Franca
Jolanda Gentilezza
Ithamar Lembo
Rosaly Papadopol
Tereza Piffer
Neusa Romano
Edgar Schmalz
Paulo Seabra 

Meu comentário:

Uma produção excelente, rodada, praticamente, em apenas um cenário. Faz parte das pérolas do cinema nacional, ao meu ver. Trata de um tema polêmico, que é o uso da maconha e, neste contexto, o filme vai do particular para o geral, ao confrontar preconceitos, formação pelas instiuições família e escola, bem como, a responsabilidade destas na formação da opinião dos adolescentes. O paradoxo entre a banalização e a supervalorização do assunto. Atuações excelentes. Quando assisti ao filme pela primeira vez, disseram-me que a batida policial foi evento verídico, e mantido na filmagem pela pertinência com o assunto, não sei se isto é fato, mas, com certeza, é bem interessante. Abraço pessoal. 






segunda-feira, 8 de agosto de 2011

BRIDESHEAD REVISITED


Sinopse:

Drama de época adaptado da novela de Evelyn Waugh, que conta as memórias do pintor inglês Charles Ryder que, durante a Segunda Guerra Mundial, no castelo de Brideshead, vai se envolver com os ricos donos do local. Ryder irá conviver com a aristocrática família católica Flyte e compartilhar muitos segredos com os irmãos Sebastian e Julia.

Ficha Técnica

Título Original: Brideshead Revisited
Diretor: Julian Jarrold 
País: Reino Unido
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 133 min.
Elenco:
Matthew Goode
Thomas Morrison
Anna Madeley
David Barrass
Sarah Crowden
Stephen Carlile
Peter Barnes

Meu comentário

Provavelmente, irei escrever um artigo, que será postado no blog, a respeito do tema deste filme, crença e religião, mas por ora, basta dizer que as locações são maravilhosas, principalmente pra quem gosta de artes em geral. As atuações são excelentes e o tema é trabalhado de maneira tão sublime quanto em "Fim de Caso" de Neil Jordan.










SOUNDLESS WIND CHIME




Sinopse:

Ricky (Lu Yu Lai), imigrante de Pequim em Hong Kong, trabalha como entregador e mora com sua tia prostituta (Whela Zang). Ele é assaltado por um ladrão suiço, Pascal (Bernhard Bulling) que tem um relacionamento abusivo com seu namorado vigarista (Hannes Lindenblatt). Desse encontro casual os dois começam um relacionamento romântico. Ao longo do filme o casal trava uma batalha interior para determinar se o relacionamento está baseado no amor ou na dependência de um pelo outro. Após vários acontecimentos Ricky parte para a Suiça em busca de Pascal, mas lá encontra Ueli (também interpretado por Bulling), dono de uma loja de antiguidades, tímido, que apesar da semelhança física com Pascal, possui uma personalidade completamente diferente. E neste novo relacionamento, conforme o filme avança entre cenas do passado e presente, as verdades vão sendo reveladas.

Meu comentário:

Um filme denso, delicado, exige um bocado de atenção até porque um mesmo ator interpreta dois personagens, mas isso não configura nenhum sacrifício, porque o filme prende a atenção do telespectador a todo momento. Uma obra belíssima do cinema . Filme independente de 2009, um dos indicados para o Teddy Award do Festival Internacional de Cinema de Berlim, dentre outras indicações e prêmios.

Ficha Técnica

Título Original: Soundless Wind Chime 
Título no Brasil: Sinos Silenciosos 
Título na Alemanhã: Das Stumme Spiel Des Windes 
Título em Mandarim: 無聲風鈴
Diretor: Hung Wing Kit (洪榮傑)
Ano: 2009 
Duração: 100 min.
Formato: AVI







quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DREI (TRÊS)


Sinopse:

Drei, em alemão, quer dizer três. É o número ideal da nova composição familiar, ou ao menos, das relações amorosas contemporâneas na visão do cineasta alemão Tom Tykwer (Corra Lola Corra). Ele faz humor, mas também fala sério, na história de um casal heterossexual de seus 40 e poucos anos que se envolve, sem saber da traição um do outro, com o mesmo homem bissexual. Ela (Sophie Rois) conhece o rapaz (Sebastian Schipper) num encontro de trabalho, enquanto seu marido (Sebastian Schipper) é seduzido pelo desconhecido na piscina. A diversão da trama está na levada em paralelo dos casos. Mas o drama também aparece por questões de doença e morte.
Drei é uma história de amor contemporânea fixado nos dias atuais de Berlim, que estreou no Festival de Veneza desse ano. O filme é o primeiro projeto do alemão Tykwer em uma década, e o primeiro filme que ele próprio tem escrito desde 2000. 

Ficha Técnica

Título Original: Drei
Título no Brasil: Três 
Direção: Tom Tykwer
Ano: 2010
Gênero: Comédia, Drama, Romance
Áudio: Alemão (German)
Tempo: 129 min.







STRELLA


Sinopse:

Yiorgos  é libertado da prisão após 14 anos de pena pelo assassinato de um homem em sua pequena aldeia grega. Ele passa sua primeira noite em um hotel barato no centro de Atenas. Lá ele encontra Estrella, uma jovem prostituta transsexual. Eles passam a noite juntos e logo se apaixonam, mas o passado bate à porta de ambos, que terão que encontrar uma nova maneira de libertar-se. 

Meu comentário

Embora, tenha assistido a poucas produções gregas, este filme, provavelmente pode ser considerado ímpar, tanto pelas atuações de Strella (Mina Ofranou) e Yiorgos (Yannis Kokiasmenos), como pelo tema tratado, tabu desde tempos imemoriais. Acredito que o final deveria ter se pautado em cima de mais diálogos entre os protagonistas, mas ainda assim, não é algo que tenha feito uma falta substancial. Filme excelente.

Ficha Técnica:

Título Original: Strella
Título nos EUA: A Woman's Way 
Ano: 2009
País: Grécia
Direção: Panos H. Koutras
Gênero: Drama
Tempo: 107 min.




segunda-feira, 25 de julho de 2011

UN AMOUR A TAIRE (A LOVE TO HIDE)


Sinopse:

Na primavera de 1942, em Paris, Jean e Philippe arriscam suas vidas para abrigar Sarah, uma amiga de infância de Jean, cuja família foi assassinada pela Gestapo. Jean é o grande amor de Sarah, mas ele é homossexual e apaixonado por Philippe, membro da resistência francesa. Mesmo assim, os três conseguem manter uma relação harmoniosa, até que entra em cena o irmão de Jean, colaborador dos nazistas. Quando Jean é falsamente acusado de manter um caso com um oficial alemão, começa a descida ao inferno sob o signo do triângulo rosa. Com excelentes interpretações, belas fotografia e direção de arte, o filme de Christian Fauré fez muito sucesso no circuito de festivais GLBT, ganhando inclusive o prêmio de júri e de público no Miami Gay & Lesbian Film Festival. 

Ficha técnica

Título Originall: Un amour a Taire
Título EUA: A Love to Hide
Título no Brasil: Amor em Tempos de Guerra
País: França
Ano: 2005
Direção: Christian Fauré 
Duração: 108 min. 
Áudio:  Francês 
Elenco: Jérémie Renier, Louise Monot, Bruno Todeschini, Michel Jonasz, Charlotte de Turckheim, Nicolas Gob, Olivier Saladin, Philippe Faure, François Aramburu, Miroslav Kosev, Maximilien Muller, Flannan Obé, Kitodar Todorov, Yuli Toshev, Anne Girouard.






domingo, 24 de julho de 2011

O DISCURSO DO REI


Sinopse:

Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce). 

Ficha técnica:

Título original: The King's Speech
Lançamento: 2010
País: Inglaterra
Direção: Tom Hooper
Gênero: Drama
Áudio: Inglês
Legenda: Português BR
Qualidade: DVDRIP
Tamanho: 700 MB
Duração: 118 min.




quarta-feira, 20 de julho de 2011

MINHA VIDA SEM MIM


Sinopse:

Ann, uma jovem casada e com duas filhas, descobre, depois de sofrer um desmaio repentino, que tem um tumor em metástase avançada. O resultado: não mais do que dois meses de vida. Tendo em mãos esse prognóstico, Ann decide tomar algumas medidas antes de sua morte.
A partir da idéia do livro de Nanci Kincaid, a diretora Isabel Coixet explora a descoberta, por uma jovem mãe de família, de sua morte iminente e as resoluções, tomadas por ela, a partir desta descoberta. Se caísse nas mãos erradas, a história da jovem que vive em um trailer nos fundos da casa da mãe, que sobrevive como faxineira em uma escola e que casou e engravidou, na adolescência, do único homem com que se envolvera na sua vida, certamente acabaria virando folhetim da pior qualidade, um inevitável dramalhão inundado pelo sentimentalismo mais barato e pela pieguice mais óbvia, que de quebra serviriam como veículo perfeito para a chamada “superinterpretação” do mais ávido candidato à receber uma estatueta dourada californiana. No entanto, nas mãos dessa diretora espanhola, a sensibilidade não é afogada pelo lugar-comum e por um elenco de olho em premiações fáceis. Ao contrário, ela ganha elegância, classe, inteligência e muita delicadeza: ao invés de dar chance à uma tsunami de desespero, sofrimento e amargor auto-inflingidos pela sensação de impotência frente ao destino inevitável, ou mesmo ao seu oposto extremo, ao hedonismo irrefreado, devidamende despertado por uma turnê de experiências inconsequentes na tentativa de viver tudo o que não vivera até então, a diretora-roteirista faz com que a protagonista, antes já uma mulher equilibrada e conformada com sua realidade, mergulhe em um estado de ainda maior compreensão sobre sua situação, que a faz encarar a inevitabilidade e proximidade de sua morte com uma serenidade implacável, dando-se ao direito de derramar apenas algumas poucas lágrimas enquanto busca muito mais reafirmar o que viveu e vive do que saborear novas experiências. E o elenco, composto apenas de nomes modestos do cinema norte-americano, auxilia não apenas pelo seu desempenho na medida exata – particularmente o de Sarah Polley, que voltaria a trabalhar com a diretora no seu próximo longa, já comentado por aqui -, mas também pela credibilidade e verossimilhança que concede aos seus papéis de pessoas comuns – algo muito trabalhoso de ser atingido com as estrelas e astros de Hollywood de beleza perfeita e fama imensa, que dificilmente conseguem imprimir o realismo que um rosto menos popular imprime.
E isso tudo faz a diferença entre este longa-metragem de Isabel Coixet e tantos outros que já vimos sobre os “bastidores” da jornada para a morte de um ser humano: ao invés de explorar a emoção do público como em uma montanha russa, onde todas as sensações parecem intensas mas, na verdade, não vão além de experiências falsas e fulgazes, “Minha Vida Sem Mim” o faz com a mesma sutileza de uma paisagem passageira à janela de um trem em movimento, que deixa em quem a observa sensações bem mais indeléveis e verdadeiras. 

Ficha técnica:

Título original: Mi Vida Sin Mi
Título no Brasil: Minha vida sem mim
Título nos EUA: My Life Without Me 
Ano: 2003
País: Espanha
Direção: Isabel Coixet
Gênero: Drama 
Audio: Espanhol
Legenda: PT-BR 

Adeus, minha comcubina


Sinopse

Na China de 1977 dois atores da Ópera de Pequim caminham por um estádio vazio enquando recordam como se conheceram e iniciaram suas carreiras, em 1925. Nesta época, na Academia Toda Sorte e Felicidade, os pequenos Douzi e Shitou se conhecem e ficam amigos, sendo que mais tarde integram juntos a ópera Adeus, Minha Concubina.
No palco, é apresentada a história do rei Chu, que liberta sua concubina Yu na véspera de uma derrota. Para não abandoná-lo, ela suicida-se. Através da trajetória dos atores e do seu relacionamento de ciúmes e companheirismo, o filme faz um retrato dos momentos dramáticos que viveu a China neste século, utilizando a alegoria de um teatro marcado por códigos estéticos.
  •  Recebeu 2 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Fotografia. 
  • Ganhou a Palma de Ouro e o Prêmio FIPRESCI, no Festival de Cannes. 
  • Após os prêmios ganhos pelo filme no Festival de Cannes ele foi proibido na China, por seus governantes não aceitarem a visão política e homossexual da história.
 Ficha Técnica:

Título no Brasil: Adeus, Minha Concubina
Título Original: Ba Wang Bie Ji
Título nos EUA: Farewell my Concubine
Gênero: Drama
País: China/Hong Kong
Ano: 1993
Direção: Chen Kaige 
Tempo de Duração: 170 minutos

Audio: Chinês
Legenda: PT-BR 

Senha: intercinegay 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O TALENTOSO RIPLEY

Sinopse:

Tom Ripley (Matt Damon) possui um dom incomum: capaz de imitar, com perfeição, a asssinatura, a voz, o modo de se mexer, tudo numa pessoa. Graças a um casaco emprestado, conhece o empresário Herbert Greenleaf (James Redhorn), que lhe oferece mil dólares para ir Europa trazer de volta seu filho, Dickie (Jude Law). Ripley aceita a oferta e termina por desfrutar da boa vida e da amizade de Dickie e de sua namorada Marge (Gwyneth Paltrow), tornando-se hóspede de ambos. Entretanto, desconfianças pairam sob o passado de Ripley, criando situações contrárias aos seus interesses, o que o leva a matar Dickie e assumir sua identidade.

Ficha técnica:

Título original: The talented Mr. Ripley
Título no Brasil: O talentoso Ripley
Direção: Anthony Minghella
Gênero: Drama
País: EUA
Ano: 1999

Elenco:

Matt Damon
Jude Law
Gwyneth Paltrow
Philip Seymour Hoffman
Cate Blanchett