sábado, 4 de maio de 2013




DA ESTATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Nas últimas décadas temos visto o Estado como integrante pseudo-ativo na educação dos filhos e da constituição familiar, em geral. A participação é ativa, enquanto persistente em seus efeitos, mas analógica a do pai que sai para comprar cigarro e não retorna.

Os pais devem abandonar o rito ancestral na criação dos filhos, pois fora constatado o potencial traumático dessa prática. Não existem palmadas de carinho. A criança deve ser cercada de mimos e incentivo ao ego, seja lá qual for sua personalidade.

Liberdade para a mulher com incentivo e proteção ao mercado de trabalho, e conseqüente distância cada vez maior sobre a criação de seus filhos, afinal existem creches e escolas com professores bem remunerados e em número suficiente para suprir todas as demandas de uma má educação familiar.

Se o salário mínimo não supre todas as necessidades previstas constitucionalmente, ainda que, o homem e a mulher trabalhem, nas famílias que podem contar com a presença de um homem, cada vez mais raras. Existem as famosas bolsas de incentivo, e essas sim, conseguem arrematar o bom trabalho do governo. Façamos a soma, trabalho cheio de incentivos da mulher aliado às bolsas concedidas, fiat lux, eis a possibilidade de aulas de natação, inglês, Kumon, judô, de uma boa alimentação, saúde, segurança e moradia, depois de tudo isso, pra quê palmadas?

Esta é uma escala bem desenvolvida de intervenção do Estado, que dá com uma mão e tira com as outras, não sei quantas. Só nos resta agora, reduzir a maioridade penal para aqueles que não souberam aproveitar os incentivos desse pai todo poderoso.
        
P.S: Os direitos iguais para as mulheres foi uma conquista e não uma dádiva, e esta não é a questão desse texto.

Polansky.

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