DA
ESTATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Nas
últimas décadas temos visto o Estado como integrante pseudo-ativo na educação
dos filhos e da constituição familiar, em geral. A participação é ativa,
enquanto persistente em seus efeitos, mas analógica a do pai que sai para
comprar cigarro e não retorna.
Os
pais devem abandonar o rito ancestral na criação dos filhos, pois fora
constatado o potencial traumático dessa prática. Não existem palmadas de
carinho. A criança deve ser cercada de mimos e incentivo ao ego, seja lá qual
for sua personalidade.
Liberdade
para a mulher com incentivo e proteção ao mercado de trabalho, e conseqüente distância
cada vez maior sobre a criação de seus filhos, afinal existem creches e escolas
com professores bem remunerados e em número suficiente para suprir todas as
demandas de uma má educação familiar.
Se
o salário mínimo não supre todas as necessidades previstas constitucionalmente,
ainda que, o homem e a mulher trabalhem, nas famílias que podem contar com a
presença de um homem, cada vez mais raras. Existem as famosas bolsas de
incentivo, e essas sim, conseguem arrematar o bom trabalho do governo. Façamos
a soma, trabalho cheio de incentivos da mulher aliado às bolsas concedidas, fiat lux, eis a possibilidade de aulas
de natação, inglês, Kumon, judô, de uma boa alimentação, saúde, segurança e
moradia, depois de tudo isso, pra quê palmadas?
Esta
é uma escala bem desenvolvida de intervenção do Estado, que dá com uma mão e
tira com as outras, não sei quantas. Só nos resta agora, reduzir a maioridade
penal para aqueles que não souberam aproveitar os incentivos desse pai todo
poderoso.
P.S:
Os direitos iguais para as mulheres foi uma conquista e não uma dádiva, e esta
não é a questão desse texto.
Polansky.
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