Exibido no Festival Mix Brasil 2004, PROTEUS de John Greyson é baseado numa história real encontrada num arquivo de processos do século XVIII. A película conta a história do relacionamento entre um negro africano acusado injustamente e um marinheiro holandês, ambos presos numa colônia de trabalhos forçados na ilha Robben, onde Nelson Mandela foi feito prisioneiro anos muitos anos mais tarde. Fortemente atraídos um pelo outro, num clima onde a prática homossexual, embora duramente reprimida, era amplamente praticada, os dois homens se entregam ao prazer. No entanto, o tempo vai ampliando os laços entre eles, transformando a forte atração sexual num sentimento de amor. O recrudescimento da repressão sexual na Europa vai acabar influenciando suas colônias e decretando o fim trágico dos dois amantes.
O ponto alto do filme são as cenas de sexo entre os dois rapazes, filmadas de maneira forte, mas sem o intuito de chocar o público, embora isso seja inevitável. A primeira relação sexual, dentro de um pequeno galpão, não peca pelos clichês que rondam as produções que ousam mostrar cenas desse tipo. Além da excepcional fotografia, que esconde o que poderia chocar os mais despudorados sem, no entanto, retirar o impacto da cena, é a interpretação dos dois atores que a torna mais convincente. Rouxnet Brown que vive o negro Claas Blank tem uma forte empatia e Neil Sandilands, que faz o marinheiro Rijkhaart Jacobz, detém um olhar misterioso e discreto que torna o personagem inquieto e sedutor. Para completar o quadro de protagonistas, o botânico Virgil Niven, homossexual enrustido, que trabalha com o sueco Linneus, o homem que revolucionou a classificação das espécies. Niven vai fazer pesquisas em Robben, onde se interessa por Claas e seus conhecimentos nativos acerca da Protea cynaroides, mais tarde escolhida como a flor símbolo da África do Sul.
Segundo o filme, o gênero Protea, que engloba várias plantas, foi assim nomeado após uma conversa entre o negro Claas e o botânico Niven. Será através deste personagem que o filme abordará a perseguição e morte dos homossexuais na Europa, que acabará afetando inclusive suas colônias. Pelas leis inglesas e holandesas da época (e de muitos países da atualidade) praticar atos de amor com pessoas do mesmo sexo era crime de morte.
O ponto alto do filme são as cenas de sexo entre os dois rapazes, filmadas de maneira forte, mas sem o intuito de chocar o público, embora isso seja inevitável. A primeira relação sexual, dentro de um pequeno galpão, não peca pelos clichês que rondam as produções que ousam mostrar cenas desse tipo. Além da excepcional fotografia, que esconde o que poderia chocar os mais despudorados sem, no entanto, retirar o impacto da cena, é a interpretação dos dois atores que a torna mais convincente. Rouxnet Brown que vive o negro Claas Blank tem uma forte empatia e Neil Sandilands, que faz o marinheiro Rijkhaart Jacobz, detém um olhar misterioso e discreto que torna o personagem inquieto e sedutor. Para completar o quadro de protagonistas, o botânico Virgil Niven, homossexual enrustido, que trabalha com o sueco Linneus, o homem que revolucionou a classificação das espécies. Niven vai fazer pesquisas em Robben, onde se interessa por Claas e seus conhecimentos nativos acerca da Protea cynaroides, mais tarde escolhida como a flor símbolo da África do Sul.
Segundo o filme, o gênero Protea, que engloba várias plantas, foi assim nomeado após uma conversa entre o negro Claas e o botânico Niven. Será através deste personagem que o filme abordará a perseguição e morte dos homossexuais na Europa, que acabará afetando inclusive suas colônias. Pelas leis inglesas e holandesas da época (e de muitos países da atualidade) praticar atos de amor com pessoas do mesmo sexo era crime de morte.
Ficha Técnica
Ano: 2003
Direção: John Greyson e Jack Lewis
Formato; RMVB
Qualidade; DVDRip
Servidor; Megaupload
Tamanho; 379.14 MB
Duração; 1h 30 min
Gênero; Drama
Áudio; Inglês
Legenda; Português
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